Tenho uma prima que trabalha há 15 anos como modelo internacional, a Ana Cunya. Ela mora na Cidade do Cabo, na África do Sul, lugar que adora e pelo qual é apaixonada. De lá, viaja para o mundo fotografando, seguindo o sol e reforçando as taxas de vitamina D. Sempre na mira das lentes de grandes fotógrafos de moda como o britânico Albert Watson e os estadunidenses David La Chappelle e Terry Richardson.
Aos 14 anos, a garota banhada pelo sol de Fortaleza valeu-se de sua beleza cafuza, carisma e traços marcantes para passar em concurso da agência Elite Model Look, uma prestigiada plataforma de lançamento para a carreira de modelo. Mudou para São Paulo e durante seis meses trabalhou para catálogos de lojas de departamentos, comerciais de televisão e para as edições nacionais das revistas Elle, Estilo e Saúde, dentre outras.
Mas o sol da indústria da moda estava brilhando para ela na Europa e nos Estados Unidos e Ana Cunya entrou para a galeria das top models que posam para as edições internacionais das revistas Madame, Elle, FHM, Oprah e Style. Por mais de dez anos ela trabalhou para catálogos da Selfridges-Inglaterra, Macy’s, Nordstrom, Bloomingdales-USA; além de fazer campanhas de marcas famosas como a Triumph Internacional, Justine – Perfume da AVON, Samsung e GHD HAIR.
A luz do sol que ilumina Ana Cunya foi se inclinando para a Cidade do Cabo, na África do Sul, e ela passou a residir nessa que é a segunda metrópole sul-africana, depois de Joanesburgo, reconhecida como polo comercial, financeiro e industrial, mas também por sua qualidade de vida. A Cidade do Cabo fica aos pés de um imenso platô (Table Moutain) e segue até o mar, com praias, vinhedos, trilhas e parques, dentre eles o histórico Cabo da Boa Esperança ou, como dizem os livros das grandes navegações, o Cabo das Tormentas.
Agora, ela resolveu participar de uma competição de moda praia da revista World Swimsuit 2017, publicação anual, que é a mais importante influenciadora do mercado de roupas de banho da África do Sul, da Austrália e de vários países asiáticos. Ana Cunya representa o Brasil e com ela estão o sol de Fortaleza e a luz do Ceará. Mais uma vez ela, assim como outras modelos internacionais, estará na mira das lentes dos melhores fotógrafos e cinegrafistas da moda mundial e em cenários incríveis.
A presença de uma modelo brasileira nesse certame é boa para o fortalecimento da imagem do Brasil relacionada à roupa de banho. Com mais de sete mil quilômetros de litoral e praias com as variadas composições de estética natural e cultural, o País é o maior fabricante e o maior consumidor mundial de trajes para banho. O biquíni brasileiro, por exemplo, produzido a partir da multiplicidade de cenários da biodiversidade costeira nacional, é reconhecido em todos os continentes.
Nesse certame da revista sul-africana é muito importante que as modelos participantes recebam a simpatia do público em votos pela internet. Basta entrar no Google com “World Swimsuit 2017 Ana Cunya”, que aparece o perfil da modelo que leva em si o brilho da “Terra da Luz”. Daí é só digitar um código atestando que não é robô e clicar em “votar”, para a representante do Brasil mais uma vez fazer bonito onde tiver sol.