O POVO. Sexta-feira, 19 de outubro de 2001

A cantora Lívia França é atração de hoje do projeto Dragão Musical, que acontece no anfiteatro do Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, às 21h30min. A abertura da noite fica por conta da banda Dona Zefinha, de Itapipoca.

Ela vem da região do Cariri e, aos pouquinhos, vem ganhando espaço também no cenário musical da capital. Nesta sexta-feira, o projeto Dragão Musical apresenta a cantora Lívia França, acompanhada de banda, no anfiteatro do Centro Dragão do Mar, a partir das 21h30min. A abertura fica por conta da banda d. Zefinha, de Itapipoca.

Lívia já vem de um longo caminho de dedicação à música. Aos oito anos, iniciou em corais por sua cidade-natal, Crato, e somente aos 16 conseguiu, enfim, colocar sua voz num trabalho próprio. O CD Dançando nas Nuvens foi produzido e dirigido por seu pai, o músico Lifanco, e conta com músicas inéditas e de autores do próprio Cariri, exceto a canção que dá nome ao CD, de autoria de Verônica Nunes e Flávio Paiva, e “Cor de Sonhos” (Mona Gadelha).

Na apresentação de hoje, a cantora será acompanhada pelos músicos Lifanco (viol]ao, guitarra e vocais), Di Freitas (violoncelo, violão, flauta e clarineta, Cícero (percussão) e Herlon (bateria). O repertório é basicamente fincado na MPB, mas o público também pode conferir pitadas de música regional e pop. Em shows, já fez abertura para músicos como o maranhense Zeca Baleiro, Adriana Calcanhotto, entre outros, e homenageou o poeta Vinícius de Moraes no projeto Viva Vinícius.

Antes de Lívia, porém, a responsável por abrir a noite atende pelo nome de d. Zefinha. Surgida na cidade de Itapipoca, a banda reúne os músicos Orlângelo Leal (voz, violão, rabeca e pífano), Ângelo Márcio (sax, alfaia e pandeiro), Mandu Holanda (percussão) e Maninho (bateria), além da participação do ator Paulo Orlando (caboclinho e perna-de-pau). No showintitulado Cantos & Causos, a d. Zefinha – com suas performances cênicas e divertidos desafios de embolada – apresenta um pouco do universo brincante da cultura popular, com a utilização dos ritmos nordestinos diversos, como baião, coco, xote e frevo, aliados ao funk, reggae e rock até rap.