O Estado, O Estado Verde – Fortaleza, 30/03/2009

“Flávio Paiva é um escritor-educador que vai fazendo as perguntas, que não para, que incomoda e desacomoda, que procura levar consciência às pessoas, uma consciência que liberte.” 
(Pedrinho Guareschi PUC/RS) 

Na crise do padrão civilizatório que atinge o meio ambiente e as relações humanas, a infância é a parte mais sacrificada. Em muitos países do mundo, inclusive no Brasil, estão sendo tomadas medidas de proteção à criança diante de um modelo que entrou em exaustão pelos desequilíbrios resultantes de suas próprias inconsequências. 

Os males e as soluções para esse grave problema do mundo contemporâneo estão reunidos no livro do jornalista e escritor Flávio Paiva. Um livro sobre crianças, mas para adultos. 

Em “Eu era assim – Infância, Cultura e Consumismo”, o autor revela que a única certeza absoluta com a qual a sociedade contemporânea se depara é a de que não há mais espaços para saberes e conhecimentos absolutos. A transdisciplinaridade é uma das características do tempo, dos olhares, das identidades e da comunicação em um mundo que se redescobre na sua própria crise de significados. 

Paiva presenteia o leitor com diálogos praticados na interdependência das disciplinas, nas interfaces das ciências humanas e sociais e no que seria uma proposta educativa do jornalismo, tendo como elementos de catálise o drama social vivido pela infância, diante da homogeneização cultural e do fenômeno do consumismo.