Blog Farias Brito, 08/04/2009 (www.blogfariasbrito.com)

Flávio Paiva é um escritor-educador que vai fazendo as perguntas, que não para, que incomoda e desacomoda, que procura levar consciência às pessoas, uma consciência que liberte. 
Pedrinho Guareschi – PUC/RS 

O jornalista e escritor cearense Flávio Paiva lança nesta sexta, 17 de abril, sua mais recente obra: Eu Era Assim – Infância, Cultura e Consumismo (Cortez Editora, 2009).  Nela, o autor trata da violência do consumismo na infância, de referências pedagógicas empíricas, da força invisível da cultura, do lúdico como liga da contação de histórias entre adultos e crianças e da urgência do brincar. O lançamento, seguido de autógrafos, acontece na Faculdade Pitágoras – Rua Santa Madalena Sofia, 25, bairro Cidade Jardim, em Belo Horizonte, às 16h. No mesmo dia e local, das 14h às 16h, Flávio Paiva, participa de debate sobre Infância, Consumo e mídia, durante o “V Colóquio ANDI – XII Encontro Nacional de Professores de Jornalismo”. 

Na crise do padrão civilizatório que atinge o meio ambiente e as relações humanas a infância é a parte mais sacrificada. Em muitos países do mundo, inclusive no Brasil, estão sendo tomadas medidas de proteção à criança diante de um modelo que entrou em exaustão pelos desequilíbrios resultantes de suas próprias inconseqüências. 

Em “Eu era assim – Infância, Cultura e Consumismo” Flávio Paiva revela que a única certeza absoluta com a qual a sociedade contemporânea se depara é a de que não há mais espaços para saberes e conhecimentos absolutos. A transdisciplinaridade é uma das características do tempo, dos olhares, das identidades e da comunicação em um mundo que se redescobre na sua própria crise de significados. 

A construção da realidade cotidiana desorganiza a lógica do discurso linear e do olhar bem comportado sobre uma educação que não está mais somente na responsabilidade da família, da escola e da igreja, mas também dos meios de comunicação de massa e das redes sociais físicas e virtuais. 

As perspectivas de sociabilidade e de sustentabilidade apontam para uma reeducação do múltiplo com o múltiplo e pelo múltiplo, que passa pelo fortalecimento da cultura, da cidadania, da importância da reconsideração da natureza e, sobretudo, pelo respeito à infância. 

Em seu livro, Flávio Paiva presenteia o leitor com diálogos praticados na interdependência das disciplinas, nas interfaces das ciências humanas e sociais e no que seria uma proposta educativa do jornalismo, tendo como elementos de catálise o drama social vivido pela infância, diante da homogeneização cultural e do fenômeno do consumismo. 

Em seus escritos, o autor, com curiosa estranheza e largado senso de participação, faz o cruzamento desses temas, pelos campos da educação, da literatura, do direito, da filosofia, da psicologia, da neurociência, da sociologia e da comunicação social, em falas cheias de expectativas e de crença na vitória da ética humana. 

Do mesmo modo que as circunstâncias atuais fizeram desaparecer os absolutos, nas páginas de “Eu Era Assim….” o único ponto conclusivo é o que coloca o processo como produto da discussão de idéias, opiniões e de conceitos. 

Título: Eu era assim – Infância, Cultura e Consumismo 
Autor: Flávio Paiva 
Editora: Cortez (São Paulo) 
Lançamento: 2009 
Nº de páginas: 336 p. 
Preço de referência: R$ 42,00 

Flávio Paiva é colunista semanal do Diário do Nordeste. Para crianças escreveu e compôs Flor de Maravilha (20 histórias e 20 músicas), Benedito Bacurau – o Pássaro que não nasceu de um ovo (prefácio de Rubem Alves e leitura e ilustrações musicais feitas por Antônio Nóbrega), A Festa do Saci (acompanha CD com 13 músicas interpretadas por Giana Viscardi, Marcelo Pretto, Suzana Salles e Orlângelo Leal), Titico achou um anzol (aventura com aves e animais da caatinga) e Fortaleza – de dunas andantes a cidade banhada de sol. 

Site: www.flaviopaiva.com.br 
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