Diário do Nordeste – Caderno 3 – 11/03/2002

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FAC-SÍMILE

O jornalista, compositor e escritor cearense Flávio Paiva concorre em abril na cidade de São Paulo ao prêmio Jabuti, maior comenda da literatura brasileira pelo livro infantil “Flor de Maravilha”

O compositor, escritor e jornalista cearense Flávio Paiva é um dos finalistas do Prêmio Jabuti 2002 por seu livro “Flor de Maravilha”. O anúncio foi feito pela Câmara Brasileira do Livro e Paiva concorre na categoria Melhor Livro Didático de 1º e 2º grau ao lado de escritores como Ruth Rocha, Anna Flora e Boris Fausto.

“Flor de Maravilha” foi selecionado de uma avaliação de 1.700 trabalhos, feita pelas comissões específicas da Câmara Brasileira do Livro. Dos 10 indicados, apenas três serão premiados. O resultado será conhecido durante a 17ª Bienal Internacional do Livro que acontece em São Paulo de 25 de abril a 5 de maio. O livro “Flor de Maravilha” foi editado pela Plural de Cultura com o apoio da Coelce, através da Lei Estadual de Incentivo a Cultura.

Lançado no ano passado, “Flor de Maravilha” ganhou espetáculo infantil em outubro no Parque do Cocó. Ao som de músicas dos CDs “Samba-le-lê e “Bamba-la-lão” que acompanham o livro, o show foi uma boa oportunidade da molecada de hoje entrar em contato com brincadeiras a muito esquecidas.

As músicas dos dois discos trazem os arranjos de Tarcísio Sardinha e as interpretações da cantora Olga Ribeiro e de um coral de crianças. Segundo Flávio Paiva, “Flor de Maravilha” é destinado, além dos arte-educadores, aos pais, parentes, professores e estabelecimentos informais de educação.

No livro são encontrados ainda textos explicativos sobre as brincadeiras e sugestões para cada canção. As ilustrações são do “engenheiro de brinquedos” Dim e da artista plástica Nice Firmeza. Além de cifradas para violão, as músicas trazem ainda suas melodias originais, o que permite por exemplo que sejam utilizadas no canto coral.

O Prêmio Jabuti é concedido anualmente pela Câmara Brasileira do Livro e é o mais tradicional prêmio literário do Brasil. Seu primeiro ganhador foi o escritor baiano Jorge Amado por “Gabriela Cravo e Canela” em 1959. De lá para cada vários nomes da literatura nacional já foram outorgados com o troféu entre eles a escritora cearense Rachel de Queiroz, o compositor Chico Buarque de Hollanda e os jornalistas Caco Barcellos e Gilberto Dimenstein.

Ao todo são 16 categorias que concorrem ao prêmio, divididas entre romance, literatura infantil e juvenil além de produção gráfica, capa, tradução e ilustração. Os primeiros colocados em cada categoria recebem R$ 1.000,00 e os finalistas concorrem à categoria “Livro do Ano” nas áreas de ficção e não ficção. O prêmio para cada um dos vencedores é de R$ 12.000,00.

Amarelinha
Essa atividade pode ser iniciada com a reunião das crianças para desenharem no chão o diagrama da macaca, ou se for o caso, para montar casa a casa, com os respectivos números, as peças prontas para o jogo de amarelinha. 
A construção em grupo propicia a prática da cooperação e gera condições favoráveis para a intensificação dos laços interpessoais.
Cantar a música durante a brincadeira, substituindo os nomes do refrão original pelos nomes dos brincantes, serve de mecanismo de identificação e dá um saudável ar de integração.
Por conta do envolvimento que este tipo de atividade proporciona, torna-se indispensável aproveitar a oportunidade para falar de outros divertimentos infantis. “Cabra-cega”, “Boca de forno” e “Passa o anel” merecem perfeitamente ser praticados de forma descontraída e prazerosa.