Revista Seven nº 02, dez/jan 2008

Atualmente dedicado à consultoria de tendências e à curadoria de conteúdo da Box 1824, Jackson conversou com a Seven, à dois dias de mais uma viagem a NY, e mapeou momentos de sua trajetória dividia entre o Nordeste e o Sudeste, suas inquietações com o mercado e suas novas conquistas.

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Quem são os nomes, em Fortaleza, que mais você respeita no momento? 
Wow, pergunta daquelas que se você esquece de alguém, se ferra. Bom, primeiro o quarteto que me apontou os caminhos que hoje continuam a alimentar minhas inspirações. Em Fortaleza, vou sempre respeitar Augusto César Costa, que me ensinou a gostar de jazz, cinema noir e a ter um senso crítico aguçado, foi meu maior mestre dos tempos da faculdade; Lino Villaventura, por me incentivar a acreditar na identidade cultural e a ter coragem e a ter coragem de fugir do gosto comum; Izabel Gurgel, por ter me incentivado a ficar em São Paulo e por me mostrar coisas incríveis de artes plásticas e arte popular; e Fran Viana, DJ e pesquisador musical, a pessoa que conheço que mais entende do assunto e que foi fundamental para ampliar meu ecletismo musical. Também fica complicado apontar e diferenciar nomes EM Fortaleza e nomes DE Fortaleza. O mundo é um lugar tão sem fronteiras que prefiro citar nomes que admiro e respeito o trabalho: Karim Aïnouz e Georgia Costa Araújo, feras no cinema nacional; Ruth Aragão, que sempre me surpreende com suas idéias de moda; a banda Cidadão Instigado; o projeto Mr. Spaceman, de Regis Damasceno; a performática Karine Alexandrino; o incansável trabalho de curadoria e pesquisa musical de Guga de Castro; na fotografia, Tiago Santanna, Jarbas Oliveira, Nicolas Gondim e a novíssima Patrícia Araujo; as escritoras Natércia Pontes e a novíssima Marina Araujo; os artistas Yuri Firmeza e Jared Domício; o designer Renan Costa Lima; o trabalho de moda praia de Liana Thomaz; a obra cultural do jornalista Flávio Paiva.

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