Projeto 6ª com Arte

Equipe de Coordenação:
Flávio Paiva, Francy Mary Costa, Fred Miranda, Miguel Macêdo e Moacir Maia

Produção Executiva:
Joana D’arc Dutra

Participação Especial:
Tarcísio Sardinha


De Junho a Dezembro de 1996
Sindicato dos Jornalistas / Ceará
Fortaleza-Ce, Brasil. 


Junho
– Dia 28 – Mona Gadelha
“No 6ª COM ARTE, acompanhada por Marcelo Watanabe e Edmundo Jr., Mona Gadelha faz releituras de outros compositores como Flávio Paiva e Edvaldo Santana”.

Julho
– Dia 05 – Manassés
– Dia 12 – Ricardo Black
“Ele foi escolhido o melhor intérprete do V Canta Nordeste, o maior festival regional brasileiro, por sua performance vocal para a música Latitude (Tato Fischer / Flávio Paiva)”.
– Dia 19 – Rossé Sabadia
– Dia 26 – Miriam Mirah

Agosto
– Dia 02 – Zivaldo 
– Dia 09 – Abidoral Jamacaru 
– Dia 16 – Carol Damasceno 
– Dia 23 – Macaúba
– Dia 30 – Edvaldo Santana
“Na ocasião, interpreta a inédita Elevador, parceria com o jornalista e compositor cearense Flávio Paiva”.

Setembro
– Dia 06 – Edmar Gonçalves
– Dia 13 – Antonio José
– Dia 20 – Paulo Façanha
– Dia 27 – Papete 

“No 6ª COM ARTE, Papete apresenta também o seu lado de compositor e intérprete, cantando músicas suas e em parceria com Chico Saldanha, Flávio Paiva, Beto Pereira e Mano Borges, dentre outros”.

Outubro
– Dia 04 – Edison Távora
– Dia 11 – Aparecida Silvino
– Dia 18 – Dilson Pinheiro
– Dia 25 – Titane

Novembro
– Dia 01 – Eugênio Leandro
– Dia 08 – Verônica Nunes
– Dia 15 – Titico
– Dia 22 – Calé Alencar
– Dia 29 – Gereba

Dezembro
– Dia 06 – Nonato Luís


De Junho/97 a Janeiro/98
Sindicato dos Jornalistas / Ceará
Fortaleza-Ce, Brasil.


Junho
– Dia 27 – Eliana Printes 

Julho
– Dia 04 – Cristiano Pinho 

“Em discos foram inúmeras suas participações como guitarrista, violinista, arranjador, programador, diretor musical e produtor: No Ceará é Assim(coletivo), Um Quarto de Lua (Olímpio Rocha),Fábula (Júlio Medeiros), Rolimã (Flávio Paiva), Digital(Marcus Britto), Kátia Freitas (Kátia Freitas), Parto(Paulo Façanha), Com a Boca no Mundo (Humberto Pinho) e Esquinas do Deserto (Fausto Nilo), entre outros”.

– Dia 11 – Chico Pio
– Dia 18 – Elismário Pereira
– Dia 25 – Fábio Paes

Agosto
– Dia 01 – Olga Ribeiro

“[Olga Ribeiro]Começa os anos 90, com show ao lado da cantora Joyce e, em 1992, lança o disco soloAmérica (Independente), uma co-produção com o amigo Flávio Paiva, dentro das manifestações críticas aos 500 anos de colonização latino-americana. Projeto que dois anos depois tem continuidade no CD Rolimã (Camerati), no qual Olga regrava com novo arranjo a música O Continente Encontrado, de Tarcísio José de Lima e Flávio Paiva”.

– Dia 08 – Cirino
– Dia 15 – Waldonys
– Dia 22 – Vange Milliet 
– Dia 29 – Bernardo Neto

“Sempre ligado à questão literária, Bernardo Neto musicou nos anos 80 poemas de autores cearenses tais como Francisco Carvalho, Moreira Campos, Caetano Ximenes Aragão, Manoel Coelho Raposo, Flávio Paiva e José Alcides Alcides Pinto”.

Setembro
– Dia 05 – David Duarte
– Dia 12 – Gladson Carvalho
– Dia 19 – Alzira Espíndola
– Dia 26 – Luizinho Calixto

Outubro
– Dia 03 – Ad Libitum
– Dia 10 – Karine Alexandrino
– Dia 17 – Natalia Mallo
– Dia 24 – Tiago Araripe
– Dia 31 – Téti


Repercussão

Jornal O POVO – Vida & Arte, 30/01/1998

Compositor Ricardo Bezerra volta a fazer show em Fortaleza

Arquiteto e paisagista, compositor Ricardo Bezerra se apresenta hoje à noite no Sindbar. Ele divulga seu lado cantor, mostrando músicas produzidas com antigas parcerias.
Ricardo Bezerra aos poucos sai da toca. O arquiteto e paisagista volta a fazer show na cidade, após um hiato inexplicável, para mostrar outro ângulo do seu talento, o de compositor, músico e — embora ele menoscabe — de cantor. Atualmente nesta área desde 66, quando ainda estudante, e da mesma geração que mostrou ao Brasil o que é que o Ceará musical tem, Ricardo Bezerra vai apresentar velhas e novas composições hoje, a partir das 20 horas, no Sindbar, no Projeto Sexta com Arte.
“Posso dizer que o Flávio Paiva e o Nelson Augusto são os principais responsáveis por eu estar de volta aos palcos”, fala Ricardo Bezerra. O show que Ricardo preparou para esta noite, “marca a retomada de um trabalho de antigas parcerias”. Estas parcerias resistem ao tempo, e trazem o brilho inspirado de gente como Fausto Nilo, do poeta Petrúcio Maia, de Stélio Vale, Chico Pio, Alano de Freitas (…)”

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Diário do Nordeste – Caderno 3, 30/01/1998

Ricardo Bezerra encerra 6ª com Arte

A segunda edição do Projeto 6ª com Arte chega ao fim hoje, às 20 horas, com a apresentação do músico e compositor Ricardo Bezerra, no Sindbar (rua Joaquim Sá, 545). A entrada é franca. Ao lado dele, que retorna aos palcos após quase vinte anos afastado, os convidados Manasses, Chico Pio, Newton Fiori e Juninho. No repertório, 15 músicas, a maioria parcerias de Ricardo com artistas como Fausto Nilo, Patativa do Assaré, Chico Pio, Rodger Rogério e Ângela Linhares.
Músicas que marcaram a década de 70 e que ficaram imortais, como “Cavalo Ferro”, “Gitana”, “Sina”, “Preguiça”, “Chuvas do Caju”, entre outras. O afastamento do artista dos palcos se deu por conta de sua atividade profissional — ele é arquiteto. “Posso dizer que o Flávio Paiva e o Nelson Augusto são os principais responsáveis por eu estar de volta”, garante.
“Esta apresentação, na verdade, marca a retomada de um trabalho de antigas parcerias”. Ricardo conforma que as canções resistiram ao tempo, tanto poeticamente como musicalmente. “Participar do projeto é um marco na minha história musical pelo nível cul

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Jornal O POVO – Vida & Arte, 7/11/1997

Um Desconcerto no Sindibar
Eleuda de Carvalho (da editoria do Vida & Arte)

Tarcísio Matos em Desconcerto, acompanhado por Tarcísio Sardinha, Aroldo Araújo e Denílson, além de Falcão e Rossé Sabadia, são as atrações de hoje no Sindicato dos Jornalistas.

O hilariante Tarcísio Matos deve ser a atração desta noite no Projeto Sexta Com Arte no Sindbar, promovido pelo Sindicato dos Jornalistas do Ceará. Deve ser, porque Tarcísio é um mestre do bate-fofo , segundo seu amigo e assessor de imprensa do Projeto, Nelson Augusto, que entrega o jogo: o artista tem a síndrome de Tim Maia e pode deixar a platéia na mão.
Mas Tarcísio Matos garante. Ele vai comparecer, sem falta, ao seu show batizado de Desconcerto . No cardápio, composições sérias (?) de sua autoria, além do prato de resistência: um bom cozido de humor, alegria e molecagem, deste que é o parceiro mais constante de Falcão (que, por sinal, pode dar o ar de sua graça).
Tarcísio Matos começou a botar as manguinhas de fora aí pelos anos 80, época em que o besteirol musical ganhou sustança com a entrada em cena do cantante portento da serra do Pereiro, com quem T. Matos se acupinchou. A dupla T.Matos-Falcão virou sinônimo de fuleiragem e a breguice chegou ao topo das paradas (de ônibus), desde o Benfica até o Acaracuzinho.
Mas a verve satírica da dupla vinha de antes, do Um Jornal Sem Regras do Flávio d’Independência [Flávio Paiva]. Os textículos poéticos-sacanas de T. Matos, Falcão e Flávio d’I [Flávio Paiva] fizeram um pouco de história no jornalismo nanico porém decente desta Fortaleza velha-de-guerra. Daí, eles inventaram de subir ao palco, e deu no que deu. Falcão é um ídolo incoteste (pintou até no programa massa do Ratinho), Flávio d’I [Flávio Paiva] está mesmo independente (diz-que achou uma botija) e T. Matos, de vez em quando, cede um pouco de sua sabedoria às páginas culturais do jornalismo daqui e de alhures (alhures é ótimo, não?).
O primeiro show de Tarcísio Matos foi um fiasco. Ganhou algumas vaias da platéia porque esqueceu as letras das canções. Passado o susto, o cara desasnou. Vieram espetáculos inesquecíveis (porque ele decorou as letras, afinal), tais como Biritando – em duas versões, “O Retorno” e “O Transtorno”, depois Homônimos Assassinos , Estética do Besouro Rola-Bosta e o ultra-light Panelada Dançante .
Prometendo muita animação e um concorrido sorteio de beijo-na-boca (a ser oferecido pelo próprio Tarcísio Matos), o show desta noite recupera pérolas de Noel Rosa, Cartola, Chico Buarque, Djavan, Diana Pequeno, um elenco da nata da MPB, mas também agumas jóias do T. Matos e seus parceiros habituais. Comparecem criações do gênio Chico Lopes, de Augusto Bonequeiro, Jair Moraes, Aroldo Araújo e do xará Tarcísio Sardinha, os dois últimos componentes da banda que acompanha T. Matos, mais a participação de Denílson, na percussão.
Além de música, o dublê de Sherazade promete um evento interativo com o público presente ao Sindbar, que pode apreciar algumas histórias pra-boi-dormir da lavra do próprio T. Matos e de outros arautos da filosofia de botequim. Para comemorar a solene ocasião, o Sindbar mandou buscar um cozinheiro tarimbado lá de Caucaia, exímio na arte de preparar caldo de bila, churrasquinho de gato e outras delícias da cozinha suburbana. Para acompanhar, uma cervejinha quente servida por um garçom tão simpático quanto o Baleia, do finado Estoril. É ou não é pra ficar babando?
Tarcísio Matos está com um pezinho aqui, outro em São Paulo. Lá , é responsável pelos mais novos sucessos de Tiririca e da dupla Chitãozinho e Xororó, além de estar criando roteiros para um programa a ser comandado na tevê Bandeirantes por Falcão e pela trupe do Café Com Bobagem, exímios enchedores de lingüiça das rádios paulistanas. Para você que está em dúvida, Tarcísio Matos é categórico: “Não se preocupem, fãs e amigos, que eu irei. Quero cegar na hora da morte se estiver com prosa”. É ir ver, ouvir e se deliciar.